sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quando culpamos o Destino.

(A quadrilha do Acaso, Destino, Paixão e Razão)

Dentre vários passos em falso que damos, há aqueles que vemos que foi melhor pra aprendizado, os que damos graças por ter acontecido breve e aqueles que nos esmurramos por ter “vacilado”.

Porém, muitas vezes acabamos por culpar o Destino por nossos erros, nossos desencontros amorosos e nossas tentativas insistentes em situações que sabemos que não são as melhores em nossas vidas.

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Leia direitinho as palavras que vão vir a seguir porque posso até parecer duro demais, porém a verdade nem sempre é doce. Na maioria das vezes amarga e áspera.
Isso que vem a seguir, é um desabafo ao Destino de uma pessoa com o coração ferido e a reposta que ela recebe do mesmo.

“Caro Destino, como podes fazer isso comigo? Por que tens de me levar sempre a conhecer pessoas que não prestam pra mim? Por que ainda continuo sempre quebrando a minha cara, errando tanto. É só isso o que reservas pra mim? Sofrimento, desgosto, traições e essa tristeza sem fim no meu coração? Poxa Destino, não queria você do jeito que é na minha vida.”

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“Bom…agora me ouça bem e espero que entenda de uma vez por todas que não sou o culpado por tudo isso. E sabe por que?
Bom, eu me encarrego de ir colocando as pessoas a se encontrar…a se esbarrar na vida, e conto com a ajuda do Acaso. Na verdade, deste momento em diante, é contigo. A Razão e a Paixão começam a conversar contigo, e como uma fala demais e a outra é só emoção, você acaba se entregando e fecha os olhos e não consegue ver nada além disso. Se atentar aos detalhes, seus e do outro, irá perceber onde está pisando.
Mas eu nada posso fazer, isso é totalmente problema da Razão, que como não teve atenção, volta acumulada de coisas a te dizer. Nesse momento, percebes quanto tempo perdeu em uma relaçao em que na verdade poderia ter evitado tantas coisas.
Agora vem me culpar? Não cometa tal injustiça.”

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“Tu te tornas responsável por aquilo que cativas”.  Frase de Saint Exupéry no romance O Pequeno Príncipe.

Não devemos nos culpar, nem arrumar culpados pelos nossos tropeços da vida. A cada vez que isso ocorre, somos lançados mais a frente.
Tudo é aprendizado, não se pode dizer se foi ou não feliz. Os dados ainda estão sobre a mesa e muita coisa ainda há de ocorrer.

Esteja sempre em companhia destes elementos Acaso, Destino, Paixão e Razão. Assim poderá viver! E não somente existir.