sábado, 27 de julho de 2013

Chegadas e Partidas.

Aquela lágrima teimosa e aquele nó na garganta insistente que parecem esquecer todo o tempo em que se está junto e parece que só há dor e nada mais quando se está dando um até logo.

Como se tudo o que se vive enquanto se está junto com os olhos brilhando, pele arrepiada, coração acelerado, alegria que não se explica acaba de uma só vez no simples momento da despedida.

Não há tempo suficiente para os amantes estarem juntos que não os faça sofrer quando precisam separar-se.

Quanto mais afirmamos que sabemos lidar com a distância, mais a garganta aperta. Não falamos isso pra nós mesmos, mas para o outro, na intenção de amenizar a sensação de dor da saudade, mas nem sempre funciona.

A cada abraço, mais sentimos necessidade de abraçar e quanto mais juntos estamos, mais sentimos que falta um pouco. Não nos preparamos para nos despedir, para nos afastar do que ou quem gostamos ou queremos.

Toda essa Saudade, esse desejo de se estar perto pode servir como termômetro para o quão empolgados, apaixonados ou amando estamos. Num primeiro instante, devido à empolgação a despedida incomoda bastante, mas ainda estamos tranquilos em lidar devido ao pouco envolvimento real. Quando a paixão nos atropela, a dor fica quase que insuportável e já não sabemos se temos a capacidade de nos manter distante do outro. Mas quando percebemos que conseguimos acalmar nossos corações mesmos nas despedidas, é um sinal claro de que estamos em sentimentos mais maduros, com planos de reencontro, não breves, mas definitivos.

Relacionamentos à distância, definitivamente não são para os fortes, mas para os seguros de si e dos sentimentos envolvidos.

A dor da Saudade só é suportada pela certeza do reencontro, dos que se Amam.






















quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O Homem bebê.

O Homem nunca esteve tão dependente da Mulher como nos dias de hoje após a nova grande revolução feminina.

Sim, a mulher após sua independência de décadas atrás com a conquista do voto, da proteção contra violência doméstica entre tantas outras vitórias, conquistou sua independência Sexual.
Hoje a Mulher decide absolutamente sobre quando, com, onde ou com quem quer transar. E digo isso pois hoje ao decidir isso já não se preocupa tanto com a opinião alheia, uma vez que, descobriu ser dona de sua vida, seus desejos e sua sexualidade.

O Homem antes caçador, passou a ser caçado, mas com um toque melhor, o da sutileza determinada da mulher, que lhe mostra mais com os olhos e gestos do que com cantadas baratas ou doses de bebida.

Há alguns tolos que ainda evitam perceber que o mundo mudou e é absolutamente impossível reverter. O homem bebê que sempre foi dependente da mulher no aspecto doméstico começa a perceber que depende bem mais da mulher caçadora, ja que em algumas tocas é ela que está à frente da família financeira e emocionalmente.

Resta ao homem bebê adaptar-se à essa nova era, em que a mulher cada vez mais precisa, e deve, evoluir. Agora vamos acompanhar se estaremos fadados a receber  uma traulitada na cabeça e sermos arrastados por aí pelos cabelos.

Não...isso jamais aconteceria. A mulher pós revolução não é de arrastar nada, muito menos um homem bebê.

Cresçam e apareçam meus caros bebês.

domingo, 23 de dezembro de 2012

O Direito das Mulheres

 

Na página do Último Romântico no Facebook há um álbum de fotos sobre o Direito das Mulheres, segundo o Romântico.
Como uma despedida de 2012, deixo aqui uma compilação de cada “direito”.
Em 2013 teremos uma reformulação no Blog, com participação maior dos leitores, colocarei uma antiga paixão em prática, de escrever contos, baseados em sugestões e fatos cotidianos.

Eis os Direitos da Mulher, segundo O Último Romântico:

Toda Mulher tem o Direito a:

  1. De ser mimada, amada, desejada, cortejada, mas acima de tudo, Respeitada.
  2. De não aceitar pouco, nem medidas. De querer tudo, intensamente.
  3. A sorrir e chorar, sem ter de revelar os motivos do seu coração.
  4. Ser Livre de todo e qualquer comentário de que nada lhe acrescenta à sua vida.
  5. A carícias intermináveis que façam com que o tempo pare.
  6. De Amar e dever de ser Amada
  7. Sonhar um sonho de um mundo que é só seu e ter alguém que a faça saber que esse sonho é real.
  8. A compor a canção de sua vida mesmo que muitos a cantassem.
  9. A se expressar, sem receber nenhum tipo de crítica que a ofenda nem que a diminua.
  10. A se valer do silêncio ao invés de desgaste em uma discussão inútil.
  11. A seduzir e provocar quando lhe convir e não quando for solicitada.
  12. A ser única no coração de um Homem.

 

A todas as leitoras, um Feliz Natal, próspero Ano Novo e certamente nos veremos aqui em 2013!

Aproveitem!

domingo, 22 de julho de 2012

Saudoso Verão.

Verão, não demores.

Precisamos de você, precisamos de sua alegria.
Verão, me traga as tardes longas, as manhãs iluminadas e as boas lembranças das rodas de samba e até mesmo daquele rock'n roll nas noites quentes à beira mar.
Verão, com teu sol escaldante, eu eu carioca nato tanto preciso e tanto desejo.

Ah, Verão falta tão pouco pra sua chegada, mas eu ansioso uso desse discreto sol de inverno para matar as saudades suas.
Um homem precisa dos intermináveis dias de verão para compôr suas lembranças, desde a adolescência. 
A mulher exalando sensualidade naturalmente pelo simples fato de tua presença, nos tornando esse povo Carioca, esse povo Brasileiro e esse povo tropical.

As praias não são as mesmas, sinto as areias menos vivas e o mar melancólico quando estás tão distante.  Aquela alegria, euforia das manhãs de domingos vivas em que as areias vão se enchendo de gente, sorrisos e parece que nada mais importa, somente nossa veneração à tua presença. O Rei Sol se alegra e nos brinda com muito mais luz e energia.

Sem tua presença, somos apenas, apenas. Apenas.


domingo, 10 de junho de 2012

Nos conhecemos, pouco a pouco.

Otto saiu cedo de casa. Como sempre ainda estava escuro e apenas deu um beijo de bom dia na esposa e nos filhos, o sol ainda iria demorar a nascer mas ele tinha que seguir adiante.
Caminhando em meio ao silêncio das ruas ainda vazias, Otto ouvia um barulho ensurdecedor de seus pensamentos. Isso lhe era comum, todas as madrugadas ouvia violinos misturados aos seus questionamentos pessoais, às suas dúvidas e medos, aos seus preconceitos e às suas saudades.
Costumava olhar para o relógio a cada pequeno intervalo de tempo, como que se vigiando o tempo que lhe acompanhava passo a passo que dava. Os segundos demoravam horas, mas estas escapavam como metades de segundos.

O dia começava a raiar mas ele ainda caminhava sentindo-se sem destino mesmo sabendo onde estava indo. O Metrô o esperava, cheio de pessoas, de histórias que ele preferia não saber mas era inevitável entre tantas conversas, telefonemas ou reclamações. 

Ele nem percebia o quanto chovia e que havia se molhado, porque o barulho que não cessava em sua mente aumentava e espalhava-se por seu coração. Sim Otto, achava que seu coração pensava muito mais do que sua cabeça. Sorria quando pensava assim e dizia a si mesmo: "louco, só posso ser".

As pessoas lhe cumprimentavam, recebia telefonemas, acenava, respondia e sorria. Sabia que era tão automático quanto as portas daquele metrô. Ao chegar ao escritório, continuavam os violinos tocando, seus pensamentos cada vez mais intensos, lembrava do sorriso da filha caçula e do almoço que sua mulher lhe preparou na véspera. Ao sentar-se em sua cadeira pensava que era bem melhor ter deixado o carro em casa para sua esposa usar caso fosse necessário, afinal, tinham duas crianças pequenas.

Otto lia sua correspondência, sua secretária lhe trazia o café que sempre esfriava antes que tomasse. Alguns telefonemas, algumas repostas de e-mails, mais alguns acenos e respostas e sorrisos.
Encostava em sua cadeira, reclinava e começava a fazer o que mais gostava: lembrar de sua vida até ali. Passava horas analisando mensagens eletrônicas de propostas comerciais, contratos e achava que de alguma forma ele conduzia a vida de muitas pessoas, ao decidir por algo. Nesses momentos ele sentia seu semblante pesar mais do que sua maleta, mais do que toda sua vida. Não sentia-se triste, mas questionava-se sobre suas conquistas, suas atitudes como homem, pai, esposo, profissional.

Ainda teria um longo dia pela frente e voltava a sorrir quando sabia que tudo o que ele era naquele momento era fruto de suas escolhas em algum momento de sua vida. Sua escolha na profissão, ou a opção que teve, o casamento, amigos, filhos. Tudo, ele sabia, era parte de algo e ele era parte tambem.

Ao fim do dia chegando em casa sua esposa sempre perguntava como havia sido seu dia e Otto sorrindo, mas com os ombros pesados dizia que havia sido como deveria ter sido, a não ser que ele tivesse feito algo que o fizesse ser diferente. Sua esposa o abraçava e dizia: "Eu te conheço, quer conversar?" Otto sorria-lhe de volta, abraçava-a e dizia: "Querida, nós ainda estamos nos conhecendo, não percebes?" Colocava sua música favorita para tocar e se deitava abraçando-a.

Otto não tinha uma rotina, ele era a rotina e sabia disso. Ele não se conhecia muito bem ainda, embora soubesse como ele era, dentro de sua rotina. As crianças pediam que ele lhes contasse uma história antes de dormir, sua esposa o esperava na cama e ele continuava olhando o relógio a cada instante, como um vício ou mania. 

Somos como o Otto ás vezes nos preocupando tanto com tantas coisas ao mesmo tempo, ou com o próprio tempo. E ainda assim vamos fazendo o que deve ser feito, porque precisa ser. Cada minuto que se vai, eterno ou não, não voltará. Cada instante de vida é único, e deve mesmo ser bem aproveitado. Cansaço para descansarmos, lágrimas para rirmos depois, noites para acordarmos e lembranças, muitas lembranças.

Sabem, Otto é um grande cara. E ele sabe disso.




Já conhecem a página do O Último Romântico no FaceBook ?

Querem saber a música que nossa personagem ouvia todas as noites, vejam abaixo.
















quinta-feira, 17 de maio de 2012

Olá.
Me pego pensando muitas vezes, e não consigo entender a razão de as pessoas não conseguirem de maneira simples demonstrar o que querem ou o que sentem.
Entendo que tirar a roupa de uma mulher pode parecer simples, pode ser que ela queira muito mais do que um simples prazer. E dependendo da forma que a tira, pode desnudar tambem seu coração, deixando-a frágil.
Quando o desejo fala mais alto, devemos ter o cuidado ao tirar nossas vestes...e não tirar tudo.



















O Recomeço de sempre.

Bom dia!
A gente vai aprendendo desde muito pequeno a cair, levantar e a recomeçar.

Começamos a engatinhar e vamos aprendendo a andar, a falar, escrever.
Erramos, nos sujamos, tropeçamos...

Algumas vezes tentam nos empurrar, nos derrubar.
Mas o importante é saber recomeçar. Força de vontade e Fé, pois é necessário.

Uma planta arrancada do chão, tentará novamente brotar, de alguma forma.
Assim somos nós, e como a água, continuamos contornando e seguindo em frente!

O FaceBook deletou minha conta pessoal e infelizmente a página de lá do Último Romântico tambem foi.

Não fiz nada que fosse contra as políticas deles, mas fui deletado.
Estou tentando reaver a conta, mas me parece que perdi tudo mesmo, os posts, os curtidores, enfim...

Porém, manterei meus posts através do Último Romântico no Tumblr e aqui mesmo no Blog.

Agradeço a todos que puderem compartilhar e avisar aos amigos do FaceBook sobre o ocorrido com a página, e agradeço ainda mais os que permanecem comigo.

Grande Abraço.